VÍDEO: Após assalto, cantor Nego G, do Pagodão SA, lança rifa de violão para cobrir perda de quase R$ 10 mil

O cantor cajazeirense Nego G, integrante da banda Pagodão SA, recorreu à venda de uma rifa para amenizar os danos financeiros que sofreu após um assalto recente. Ele está rifando o próprio violão, instrumento que tem grande valor sentimental, para tentar cobrir as perdas de cerca de R$ 10 mil, resultantes do roubo ocorrido na sede da banda.

Em entrevista ao programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, Nego G revelou detalhes da situação. “Nunca imaginei na vida passar por uma situação como essa. Pedir ajuda não é fácil, é difícil”, desabafou.

Ele explicou que enquanto estava em turnê, ao chegar em casa, foi pego de surpresa pela notícia do assalto, que sua esposa, por receio, não quis contar de imediato. “Fiquei chocado ao saber que quase R$ 10 mil em instrumentos tinham sido roubados. Eram coisas que a gente lutou muito para conquistar, com o objetivo de levar o melhor para os nossos shows.”

O cantor também destacou o apoio da Polícia Militar e do Major Eugênio, que prontamente tomou as providências necessárias realizando rondas na área. No entanto, o prejuízo ainda foi grande e o impacto na rotina da banda foi imediato.

Além disso, Nego G compartilhou uma preocupação mais íntima: o receio que tomou conta da sua família. Seu filho, preocupado com a segurança, pediu para que o cantor não tomasse nenhuma atitude precipitada, visto que a esposa e a filha ficam sozinhas durante suas viagens.

O violão rifado, que ele ganhou de presente do irmão do cantor Zezo Seresteiro, simboliza uma esperança para Nego G, que agora vê no sorteio uma maneira de diminuir o prejuízo sofrido.

Violão de Nêgo G que será sorteado em rifa (Foto: Divulgação)

O  valor da rifa é de R$ 50,00. O sorteio ocorrerá nesta sexta-feira (28), com base na dezena do primeiro prêmio do jogo do bicho da LOTEPB (Loteria da Paraíba), às 15 horas.

Para garantir transparência e mostrar a veracidade do caso, Nego G tem andado com o Boletim de Ocorrência no bolso, pronto para apresentar a qualquer pessoa interessada.

Em tom de tristeza, ele concluiu: “Estou participando do programa, mas estou um pouco triste com tudo isso. Sei que a mídia pode falar muitas coisas, mas estou tentando seguir em frente da melhor forma possível.”

DIÁRIO DO SERTÃO

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