Adoro pobre, diz Vera Fischer após polêmica
Em conversa com o R7, Vera garantiu que sua entrevista foi distorcida.
Vera Fischer aproveitou o lançamento de seu primeiro romance, Serena (Litteris Editora; R$ 33), nesta segunda-feira (20) à noite, na Livraria do Café – na Gávea, zona sul do Rio -, para esclarecer a polêmica na qual se envolveu na semana passada. A atriz e escritora teria dito a um jornal paulista "detestar escrever para gente pobre" ao comentar o livro.
Em conversa com o R7, Vera garantiu que sua entrevista foi distorcida.
– Eu falava sobre os personagens do livro, que são, em sua maioria, bem-sucedidos. Não eram, portanto, pobres. Distorceram o que eu disse. Fiquei muito magoada. Triste mesmo. Adoro os pobres. Meu livro custa R$ 33. Qualquer um pode comprar. Escrevo para todos.
Durante a noite de autógrafos, a atriz repetia as frases acima várias vezes, a cada nova entrevista.
– Pode publicar isso. Estou muito magoada com esse jornal.
O lançamento reuniu fãs e amigos da atriz e escritora. Vera foi prestigiada por Lady Francisco, Felippe Luhan – o Fabinho da novela Ti-ti-ti (Globo) – pelo ex-empresário da noite carioca Ricardo Amaral e pelo filho, Gabriel, de 18 anos. Lady estava ansiosa para ler o romance.
– Tenho um carinho especial pela Vera. Quero conhecer agora como ela é como romancista.
Romances escritos a mão
O livro Serena conta a história de uma escritora de sucesso. Foi escrito este ano, juntamente com outros nove romances. Ela explicou como serão os próximos lançamentos.
– Serena é uma história de amor. Tem rejeição, medo, gentileza, sucesso, sequestro, morte, sexo. Tem tudo. Sobre os novos livros, pretendo lançar de um a dois por ano. O próximo será Eduarda. Depois vem Valentina, Teodora…
A inspiração para estrear no romance veio das duas autobiografias que Vera escreveu: A Pequena Moisi (2007) e Um Leão Por Dia (2009).
– Depois dos meus dois livros de memórias, me deu vontade de continuar escrevendo. Só que agora criando histórias. Escrevo o que eu penso.
O processo criativo dela é bem peculiar. Vera escreve a mão.
– Não sei lidar com computador. Escrever no papel tem uma dinâmica que parece que eu estou vendo a imagem da cena que eu estou escrevendo.
Recém-saída da série Afinal, O Que Querem As Mulheres? (Globo), Vera ainda não tem projetos para a TV em 2011.
– Estou de férias da TV.
R7
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