VÍDEO: Cajazeirenses participam do desfile da Escola de Samba São Clemente no Carnaval do Rio de Janeiro

Sete foliões de Cajazeiras, no Sertão paraibano, participaram do Carnaval do Rio de Janeiro, e cinco deles desfilaram na Escola de Samba São Clemente, no domingo. O jovem carnavalesco José Joaquim participou do programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, e relatou o que viu e sentiu nessa experiência que foi inédita para ele e outro amigo do grupo.

“Apesar de a nossa Cajazeiras ter o maior e melhor Carnaval da Paraíba, essa viagem já estava programada há meses. Inclusive, nenhuma atração tinha sido anunciada quando decidimos vir nessa viagem”, iniciou o jovem.

Os cajazeirenses e cajazeirados eram José Joaquim e Delanio Silva (ambos foram pela primeira vez), Wilton Jeferson Barros (Jacaré), Valéria Dias, Fernando Santana, Erismá Lacerda e Washington Bar. Apenas esses dois últimos não desfilaram na São Clemente.

Neste ano, a Escola de Samba da Zona Sul levou para o Sambódromo da Marquês de Sapucaí o tema da proteção aos animais. Os cajazeirenses e cajazeirados desfilaram na Ala 18 com uma fantasia que representa São Lázaro, considerado o protetor dos animais, especialmente dos cachorros. A São Clemente doou alguns adereços para que os paraibanos trouxessem para Cajazeiras e serão usados em espetáculos teatrais.

Cajazeirenses desfilaram na São Clemente e curtiram os blocos do Carnaval do Rio (Foto: Reprodução)

“Foi um desfile muito incrível. É uma emoção indescritível. Quando você pisa na avenida, quando você vê a energia do público cantando junto com você e acenando, você se sente, de fato, uma estrela, se sente fazendo parte de todo aquele movimento”, descreve Joaquim.

Outra experiência marcante para os cajazeirenses foi conhecer os blocos de rua do Rio. “São duas coisas que me encantam no Rio de Janeiro. Primeiro, a diversidade de pessoas curtuindo o Carnaval. Você vê de crianças a idosos que têm uma tradição muito grande, em um barzinho sentado, com samba no pé, então isso lhe enche os olhos. Segundo, a organização. O bloco passa e atrás já vem uma equipe varrendo e lavando literalmente a rua. E o acolhimento por parte das pessoas. As pessoas passam pela gente dançando, e no sorriso você já entende: ‘estou sendo bem acolhido’, e dança junto”, relata José Joaquim.

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