VÍDEO: Compositor de Cajazeiras se emociona ao ver Jonas Esticado cantando sua nova música na Expocrato

Há cerca de dois meses, quando postou um vídeo no Instagram cantando pela primeira vez “E aí”, a sua mais nova composição, na sala da sua casa em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, o jovem JP Cantor, nome artístico de João Pedro, não imaginava que rapidamente e canção iria chamar a atenção de tantos artistas interessados em gravá-la – muitos deles já consolidados no cenário nacional do forró, do piseiro e da música sertaneja.

Quem conseguiu a autorização para cantar “E aí” nos shows foi Jonas Esticado, que interpretou a canção pela primeira vez no tradicional festival de música Expocrato, que acontece na cidade do Crato, no Ceará. Era a realização de um sonho de JP Cantor: conseguir emplacar uma composição sua na voz de um artista famoso.

“É muito gratificante ver ele cantando minha música, mostrar para todo o Brasil, e ainda mais na Expocrato, um dos maiores eventos privados do Nordeste”, disse o jovem compositor de apenas 18 anos no programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão.

JP Cantor já tem cerca de 70 composições, mas “E aí” é a primeira com letra e melodia românticas. O jovem conta que resolveu ceder ao pedido da namorada e aos apelos de amigos e fãs.

“Passei o dia todinho pegado para fazer essa música ser a mais chiclete possível, uma música que toque de verdade, porque todo casal vai querer postar uma fotinha com essa música, fazer uma homenagem para a namorada. Por incrível que pareça, o vídeo viralizou no Instagram com essa música, vários outros cantores vieram atrás – cantor a nível nacional também. Mas, a gente que pede de coração, se realiza, e deu certo”, recorda.

JP Cantor (Foto: Arquivo Pessoal/Instagram)

Após viralizar no Instagram, o vídeo de JP cantando “E aí” chamou a atenção do produtor de Jonas Esticado. Novo no ramo das negociações de direitos autorais, o jovem pediu algumas dicas de quem já tinha experiência, e só depois é que cedeu o trabalho para a produção de Jonas. Pouco tempo depois, sentiu a emoção de ver pela primeira vez uma canção sua sendo interpretada por um grande artista em um grande festival.

“Todo trabalho, a gente tem que colocar o máximo de fé possível. Mesmo que os outros não coloquem, a gente tem que colocar. Eu fiquei naquele receio, sem saber como fazer a negociação, porque eu nunca tinha botado uma música minha para outro artista trabalhar. Mas eu pedi informação a quem já era do ramo e, graças a Deus, eu consegui fazer a raiz ramar, consegui colocar nas mãos de Jonas Esticado e deu tudo certo”, ele celebra.

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