VÍDEO: Poetisa de São João do Rio do Peixe vence concurso de poemas com quase mil inscritos a nível nacional
A vencedora que também é colunista do Diário do Sertão, conseguiu a façanha de vencer o certame que foi concorrido por 953 inscritos de todo país
A professora Maria Aparecida de Sousa Cardoso, da cidade de São João do Rio do Peixe, no Alto Sertão paraibano, é a campeã do do concurso de poemas TURMALINA 2024. A vencedora que também é colunista do Diário do Sertão, conseguiu a façanha de vencer o certame que foi concorrido por 953 inscritos de todo país.
Maria Aparecida concorreu com o poema “Costurando sentimentos”. Nas entrelinhas, ela foca na profissional da costura, enfatiza sua importância para a sociedade e claro, enaltece que a costureira é uma mulher que tem sentimentos.
O professor e colega de Maria Aparecida, da Escola Estadual Ministro José Américo de Almeida, em São João do Rio do Peixe, Edilson Tomaz, parabenizou a docente sãojoanense e recitou o poema (ver no vídeo que está no topo do texto).
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Maria Aparecida Cardoso é natural de Sousa, Paraíba, professora de língua portuguesa da Rede Estadual de Ensino, e reside na cidade de São João do Rio do Peixe.
Graduada em Letras, com mestrado, sócia correspondente da Academia de Cordel do Vale do Paraíba, a sertaneja se declara apaixonada pelo cordel desde menina, quando lia folhetos para seus familiares. Tem vários poemas publicados em algumas coletâneas, a exemplo da “Poesia livre – Novos Poetas (Vivara Editora Nacional), Inspirações poéticas (Lura Editora), coletânea Ritos e versos para o fim do mundo. Seu poema “A mesma canção” foi selecionada para constar na antologia “Cordel do Encanto Feminino”, organizada por Porcina Furtado.
Confira abaixo o poema vencedor do concurso:
COSTURANDO SENTIMENTOS – Por Aparecida Cardoso:
A costureira
Costura o tecido
Com linha de cor
Mas antes disso
Costura amor.
Costura a vida
E a amizade
Se precisar
Costura até a saudade.
Sim, a costureira
Tem sentimentos
Antes mesmo
De ter talento.
Vai costurando
De ponto em ponto
A sua vida
Daria um conto.
Veste a cidade
De canto a canto
Não mede esforço
Seu ritmo é santo.
Remata barras
da roupa e do tempo
Transforma laços
Em acalento.
A costureira
Não marca as horas
Vai costurando
Pelo mundo afora.
Em cada ponto
Da costureira
Há uma história
De uma vida inteira.
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