“Humilhada”, diz transexual barrada em loja de lingerie, nos EUA
A americana Kylie Jack teve uma infeliz surpresa ao tentar comprar lingerie na segunda-feira (28). Tudo parecia bem até o momento em que ela decidiu provar algumas peças e foi impedida por uma funcionária. Segundo Kylie uma das vendedoras perguntou se ela era “anatomicamente mulher” e disse que teria que apresentar documentos comprovando o status […]
A americana Kylie Jack teve uma infeliz surpresa ao tentar comprar lingerie na segunda-feira (28). Tudo parecia bem até o momento em que ela decidiu provar algumas peças e foi impedida por uma funcionária. Segundo Kylie uma das vendedoras perguntou se ela era “anatomicamente mulher” e disse que teria que apresentar documentos comprovando o status legal feminino. Para a funcionária, a única possibilidade de ela ser admitida nos provadores era se tivesse passado por uma cirurgia de troca de sexo.
A transexual logo utilizou as redes sociais para expor o caso e pediu que seus seguidores fizessem um boicote à loja Petticoat Fair, da cidade de Austin, nos EUA. A marca está há 50 anos no mercado e afirma em seu site que “atende todos os tipos de mulheres”.
Kylie Jack reclamou de atendimento em loja de lingerie no Texas (Foto: Reprodução/Facebook)
Após receber milhares de críticas de internautas e militantes, a marca se pronunciou gerando ainda mais desconforto. Na terça-feira (29) pela noite, o dono do estabelecimento, Kirk Andrews, usou o Facebook da marca para tratar do caso e afirmou: “assim como uma academia não permite homens nos vestiários femininos (e vice versa) para o conforto e segurança de seus frequentadores, nós não permitimos homens em nossos provadores. Apesar de nossas abordagens inclusivas, aqueles que podem ou aparentam ser homens (independentemente de como estão vestidos) são um desafio e, em casos de impostores, podem representar um risco de segurança para a equipe da Petticoat Fair”.
Ainda que tenham dito também que estavam abertos a encontrar com líderes da comunidade LGBT para discutir melhores abordagens, os internautas continuaram a fazer ataques com base no tom preconceituoso da resposta.
“Mulheres transexuais não são homens. Suas regras de uso para os provadores demonstra que você não entende isso. Até que isso mude, eu farei o meu melhor para trazer má publicidade e estou certo de que não serei o único”, afirmou o internauta Billy Martin, de Nova Orleans, nos comentários do comunicado – sua opinião foi curtida 155 vezes.
Fonte: Globo.com
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