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6 coisas sobre sexo casual que você deve saber antes de virar adepta da prática

Apesar de a prática implicar que não há compromisso, outras coisas como respeito aos limites e a necessidade de usar preservativos permanece

Por Priscila Belmont

30/09/2017 às 08h00 • atualizado em 29/09/2017 às 18h25

O chifre é um dos símbolos capricornianos e agora faz mais sentido! (Foto: Shutterstock)

Enquanto homens costumam crescer sendo incentivados a ficar com várias pessoas, mulheres passam pelo contrário; desde pequenas, são ensinadas a “se preservar” e aguardar até o casamento para fazer sexo. No entanto, assim como os homens, as mulheres gostam, sim, de satisfazer os próprios desejos, seja com masturbação (que é outro tabu), fazendo sexo com um parceiro fixo ou até com o sexo casual.

De acordo com um estudo recente , a frequência com que as mulheres fingem orgasmos é menor durante relações sem compromisso do que em relações fechadas. Seja por não se sentirem pressionadas a agradar ou porque a prática as ajuda a descobrir o que as excita, muitas mulheres são adeptas do sexo casual . Por não serem incentivadas a explorar a própria sexualidade, porém, podem acabar achando que certas atitudes nada legais de parceiros casuais são parte normal da prática.

Confira seis coisas que você precisa saber sobre o sexo sem compromisso antes de entrar de cabeça na brincadeira:

1. Sem compromisso é sem compromisso mesmo

Você conhece o boy, vai para a casa dele, vocês fazem sexo e até têm uma química legal, mas você não está com vontade de ter nada sério. Não há problema algum em uma situação como essa e, desde que você deixe tudo bastante claro – afinal, não é porque é casual que as pessoas podem brincar umas com as outras –, seu parceiro ou parceira de sexo casual não pode te cobrar de absolutamente nada.

E, é claro, o mesmo vale para você. Nada de ficar no pé da pessoa exigindo que ela saia com você com frequência, te dê satisfações a respeito das pessoas com quem tem conversado ou sinta vonta de te apresentar para amigos. O que nos leva ao próximo tópico:

2. Respeite seu estado emocional

Antes de se tornar adepta da prática, é necessário refletir sobre o que está te levando a fazer isso e se o seu estado emocional condiz com o que o sexo sem compromisso pede. Se você só está fazendo isso porque deu vontade e porque não está na vibe de manter um relacionamento mais sério, ótimo, mas se estiver embarcando nessa para tentar “tapar o buraco” que uma decepção amorosa abriu na sua vida, para “se vingar” de alguém que lhe fez mal, ou se não acha que consegue lidar com o fato de que você não poderá cobrar nada das pessoas com quem se relacionar, talvez seja melhor deixar para outra hora.

3. Tome as rédeas quando o assunto é proteção

Segundo dados do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, a forma mais comum de transmissão do vírus do HIV entre pessoas maiores de 13 anos segue sendo por meio do sexo. Se já é necessário utilizar a camisinha – que ainda é o único método contraceptivo capaz de evitar tanto uma gravidez indesejada quanto a transmissão de doenças – em relações sexuais com parceiros fixos, ela se faz ainda mais necessária em relações sem compromisso, já que há mais chances de você transar com pessoas que não conhece muito bem.

Não é difícil, porém, encontrar homens que não curtem a ideia de usar preservativos. Alguns dizem que a camisinha aperta o pênis, que o membro é grande demais para o tamanho do preservativo ou até que não sentem prazer quando utilizam proteção, mas todas essas “justificativas” são furadas. Há camisinhas de tamanhos que vestem até um braço e de espessuras bem finas justamente para não comprometer a sensibilidade do pênis ou da vagina.

Sendo assim, não deixe que ninguém te convença de que não há problemas em deixar o preservativo de lado só uma vez na vida. Para não correr o risco de o parceiro fazer aquele drama chato ou até retirar o preservativo durante o ato sem você perceber (o que, diga-se de passagem, é quase como um estupro), a dica é utilizar uma camisinha feminina. Dessa forma, você pode colocar o preservativo horas antes da transa e tem mais domínio sobre seu corpo.

4. Conversar é permitido

Se você gosta que te toquem de alguma forma específica ou se não está curtindo mesmo a experiência, você tem todo o direito de “guiar” a pessoa. Como? Conversando! Não é porque vocês não estabeleceram um compromisso que precisam ficar mudos ou fingir que estão gostando de tudo, afinal, não há pretensão de tirar um relacionamento dali. Ninguém é capaz de ler mentes e, mesmo sendo casual, o sexo deve, sim, ser prazeroso para todos os envolvidos!

5. Seus limites permanecem

Não é porque você está experimentando algo casual que precisa se desvencilhar de seus limites e agir como se topasse tudo. Além de a conversa não ser algo proibido durante o sexo casual, um papo se faz necessário caso você tenha bloqueio com alguma posição, não curta alguma prática específica ou só consiga transar se utilizar um lubrificante, por exemplo. Não hesite em deixar tudo isso bem claro. A pessoa não te conhece, mas o consenso é algo essencial em qualquer prática sexual e seus limites devem ser respeitados .

6. Sim, você pode ir embora se quiser

Mesmo durante o sexo com um companheiro fixo, você não é obrigada a permanecer em uma situação que não está agradável para você. No sexo casual, você não deve satisfação alguma ao parceiro, então nem precisa ficar com medo de desapontar caso queira parar tudo e ir embora. Ele está insistindo para que você faça algo que não quer? Reclamou de sua lingerie ou de seus pelos? Você perdeu a vontade assim que chegou à casa dele, sem motivo aparente? Vista suas roupinhas e vá embora, não é crime!

Delas – iG

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