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Eduardo Costa e Leonardo comentam assédio feminino em turnê Cabaré: “Ninguém quer esses ‘véio’ aqui mais não!”

Não é segredo para ninguém que Eduardo Costa é um dos maiores admiradores de Leonardo, seu amigo e patrão.

Por Priscila Belmont

26/05/2017 às 10h33

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Uma alternativa para driblar a crise no mercado musical tem sido as turnês que juntam dois artistas consagrados. No pagode e no sertanejo, essas reuniões têm se tornado mais comum e já aproximaram Só Pra Contraria e Raça Negra, Péricles e Chrigor, Chitãozinho e Xororó, além de Eduardo Costa e Leonardo, com o projeto Cabaré, que já está no segundo volume.

A aproximação dos dois últimos citados, no entanto, foi a mais natural e aguardada de todas. Amigos pessoais e parceiros profissionais (Eduardo é contratado do escritório artístico de Leo), era questão de tempo para que ambos fizessem um projeto em parceria.

Porém, o que motivou ainda mais esse trabalho que resgata clássicos do sertanejo foi a retração nas agendas dos artistas, fruto da crise econômica que atingiu o país nos últimos anos. Mesmo com três décadas de estrada e reconhecimento nacional, Leonardo diz que teria feito apenas 50 shows em 2015 se não fosse o Cabaré. Pode parecer muito, mas a média para o cenário é de 200 apresentações por ano. “O País está em crise, mas felizmente conseguimos driblar com o Cabaré”, resume Leonardo.

Juntos, Leonardo e Eduardo fazem o que pode ser considerado o primeiro stand up comedy sertanejo. Isso porque o espetáculo não é só musical, mas também conta com espaço para que os dois contem piadas. Muitas delas, recomendadas apenas para adultos. Inclusive, o teor das anedotas chegou a ser questionado por parte do público, que teria se sentido constrangido com alguns palavrões falados pelos cantores. Mas os dois desconversam sobre isso. “É o nosso momento de se divertir cantando! E é tudo no improviso”, minimiza Leonardo.

Na parte musical, Cabaré é uma celebração ao sertanejo dos anos 80 e 90, décadas em que o estilo ficou mais urbano e ganhou as capitais brasileiras. “O primeiro fizemos mais orgânico e intimista, devido ao sucesso resolvemos mexer no cenário e intitular como “Cabaré night club”, mas o repertório continua seguindo a linha do modão dos anos 80 e 90”, conta Edu, citando as diferenças dos projetos.

Convivência, amizade e negócios

Não é segredo para ninguém que Eduardo Costa é um dos maiores admiradores de Leonardo, seu amigo e patrão. Ele conta que durante anos, tentou se encontrar sem sucesso com o sertanejo, nem que fosse para tirar uma foto ao lado dele.

Mas isso só aconteceu quando os caminhos profissionais dos dois se cruzaram. E até por isso, ele diz que conviver tanto tempo com o amigo não acaba originando discussões, como é comum entre pessoas que passam tanto tempo juntos em turnê. “Durante um bom tempo de minha vida, corria atrás do Leonardo para tentar uma simples foto com ele, nunca consegui (rs). E hoje dividir o palco com o meu maior ídolo não tem preço! Eu só largo o Leonardo agora de ele quiser”, diverte-se Eduardo.

Juntos também, os dois são cobiçados nos shows e nas redes sociais pelo público feminino. Mulherengos assumidos, Leonardo e Eduardo colecionam relacionamentos amorosos. Leo já foi casado com uma ex-integrante do Banana Split e com a irmã do cantor Pe Lu, ex-Restart. No entanto, ele diz que sossegou anos quando conheceu Poliana Rocha, sua atual mulher.

Já Edu, teve rolos com Helen Ganzarolli, Lola Melnick, Simone Sampaio, Kamila Simioni e Ana Paula Diniz. Mas eles juram que os tempos de pegador já passou e que hoje as coisas já não são tão fáceis. “Ninguém quer esses ‘véio’ aqui mais não! E eu sou muito bem casado há 20 anos”, resume Leonardo, de 53 anos. 16 anos mais novo, Eduardo pensa em seguir os passos do mentor e patrão e também sossegar. “Eu também sou um homem sério, tô até tentando casar!”, revela, se referindo ao relacionamento com a dançarina Victoria Villarim.

R7

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