Humorista do programa Pânico revela abandono da mãe e agressões por ser gay
Resumindo sua infância em 'pobreza e preconceito', o artista conta que foi abandonado pela mãe, que o teve aos 17 anos, mas o entregou aos tios
Se hoje Evandro Santo tem uma vida de muitas alegrias e alguns privilégios, o mesmo não pode ser dito do seu passado. O famoso Christian Pior, do ‘Pânico’, revelou, em entrevista ao UOL que sofreu muito na infância, principalmente por ser gay: “Eu era afeminado demais.”
Nascido Em Uberaba, o rapaz era considerado um ET, ou mais precisamente, o ‘ET Bicha’, conta.
“Naquela época, os meninos te esperavam na saída da escola para te bater! Quantas vezes a professora me salvou! Muitas vezes eu até batia porque era um contra um; mas às vezes eram vários, e aí eu corria como podia”, diz ele, para fazer uma revelação em seguida: “O engraçado é que muitos destes agressores eu acabei ‘pegando’ nas noites de Uberaba. Hehehe. Vai entender a sexualidade humana”, conta.
O passado de Evandro também esconde problemas com drogas, a que ele se refere como ‘erro’. “Drogas não funcionam no processo de criar e nem no de atuar. Elas são recreativas só até certo ponto. Depois, sua cabeça e seu corpo não aguentam. É preciso parar”, desabafa.
Resumindo sua infância em ‘pobreza e preconceito’, o artista conta que foi abandonado pela mãe, que o teve aos 17 anos, mas o entregou aos tios. Aos 6 anos, ele voltou a morar com a mãe biológica e descobriu que os ‘irmãos’, na verdade eram apenas primos. A cabeça deu um nó, segundo ele conta.
Mesmo com o passado cheio de marcas e dores, Evandro canalizou sua energia para fazer o que ama e hoje é reconhecido nacionalmente por fazer o Brasil sorrir.
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