Impedida de sair sem roupa, mulher melão posa em protesto: ‘Estou deprimida, sou viciada em desfilar nua’
Não tem pecado na nudez. Não tenho problema nenhum com isso. Minha nudez é leve.
Livre, leve, louca. Essa poderia ser a definição de Renata Frisson, a Mulher Melão, que já fazia planos de desfilar nua na Grande Rio, mas viu seus planos irem por água abaixo ao saber que sua nudez não combinaria muito com o enredo da escola, que vai contar a história da cantora Ivete Sangalo na Sapucaí.
“Não tinha um local de destaque para me colocar. Não quis trair a escola e desfilar em outro lugar. Vou assistir de camarote. Ano passado já vim vestida, esse ano tinha que ser pelada. Daqui a pouco entro para o Guines Book de tanto que já saí pelada no carnaval. Mas não me canso. Estou passando mal em não desfilar no enredo da Ivete. Mas no dia das campeãs vou extravasar,
E ninguém me segura! Podia ter uma pequena Eva nessa escola, não?”, diz ela, garantindo que, sem desfilar na avenida, os planos passam a ser curtir muito.
“Vou ficar louca todos os dias (risos). Vou beber, me divertir. Mas nunca fiquei com ninguém no carnaval. Fico na seca. Não gosto de ninguém pegando no meu pé. Gosto de ser livre, sem ninguém me censurando. Gosto de sair à mostra mesmo”, diz ela que estreou na Sapucaí em 2008 quando veio nua, tomando banho, no carro abre-alas da Vila Isabel.
Não tem pecado na nudez. Não tenho problema nenhum com isso. Minha nudez é leve.
“Foi bafo, né? E ninguém me conhecia, eu não era ninguém, né? Como pude chamar atenção assim?”, diverte-se, lembrando que o sonho de brilhar na folia vem desde a infância. “Quando morava em Balneário Camboriú (SC), já sonhava em desfilar. Era bem criança e brincava com isso. Pegava um balde, dois cabos de vassoura, e fingia que estava em cima de um carro-alegórico. Acho que sou viciada em sair de seio à mostra porque foi assim que deu certo”, brinca.
Mas Melão não é só louca. Questionada sobre a nudez e tudo o que ela pode acarretar, Melão diz que gosta de ser assim e não liga para o que os outros
pensam. “Não tem pecado na nudez, não tem sentimento de culpa. Pode me xingar à vontade, não tenho problema nenhum com isso. Isso é um problema de quem xinga. Minha nudez é leve. Acho que se falam de mim é porque estou incomodando. Tenho uma mente livre, sem culpas”, diz ela que, antes de ser funkeira, chegou a fazer faculdade de Direito, e é filha de uma professora com um engenheiro. “Meus pais ficaram meio horrorizados no começo, mas sempre me apoiaram. Fazer o quê? Sou feliz assim”, diz.
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