Novidade do ‘BBB’, Rafael Cortez diz que não transaria debaixo do edredon
O humorista Rafael Cortez, de 40 anos, vai comandar um quadro interativo
Não é só Tiago Leifert que vai debutar no “Big Brother Brasil” como apresentador. A décima sétima edição do reality, que começa amanhã, ganhou um participante cheio de graça e disposto a vencer a disputa. Ou melhor, a ganhar o coração do público e arrancar muitas gargalhadas. O humorista Rafael Cortez, de 40 anos, vai comandar um quadro interativo em que contará com a participação dos telespectadores e, mesmo que fazendo um pouco de mistério, promete ação em sua missão na casa.
— Vou continuar a zoação com os BBBs. Não tem jeito! Talvez não da maneira como fazia na época do “CQC”, que era um programa ácido. Mas seguirei com as piadas, com a ajuda do público, que vai mandar o material para que as coisas funcionem— adianta ele, que revela: — Conheci a mansão semana passada e está o máximo. Quando entrei, tive a certeza de que toparia participar desse jogo. O povo não tem a dimensão do tesão que é aquilo lá.
Caso fosse de fato um BBB, Cortez passaria a maior parte do tempo na piscina, “mas de camisa”, e acredita que se daria bem com os concorrentes:
— Não mostro a pança. Acho que eu seria cativante, mas não ganharia o prêmio. Tem que ter estratégia, não sou bom jogador. Mas, se um milagre acontecesse, e eu vencesse, a primeira coisa que gritaria seria: “Chupa, galera”!
Paralelamente ao “Big Brother”, o apresentador continuará com as participações no “Vídeo show” e terá um quadro sobre o reality no Gshow. A jornada inclui ainda seus shows, em São Paulo, até dia 25 de fevereiro.
— Vou mediar um debate, no site do programa, três vezes por semana com ex-BBBs e personalidades enquanto durar a atração. Vai ser bem divertido — aposta, para ironizar: — Se estivesse confinado, não transaria debaixo do edredom. Para mim, é como palitar os dentes com a mão na frente. Não estão vendo, mas sabem o que você está fazendo. Sou reservado nas minhas sacanagens (risos).
Apesar de não se declarar fã incondicional do programa até então, Cortez afirma que acompanhou a trajetória do jogo da maneira que pôde. Isso, no entanto, não o impediu de ter sua edição e personagens favoritos.
— Sempre trabalhei muito à noite e, por conta disso, recuperei as histórias pela internet. Mergulhei na retrospectiva do jogo, das fofocas… Para mim, a décima edição foi a melhor. Um grande momento do jogo. E o Sammy, da quinta edição, acabou virando uma pessoa muito próxima a mim. Moramos no mesmo bairro em São Paulo e sempre nos esbarramos pelas ruas. Ele é um cara gentil e de grande caráter.
A chegada do humorista e músico ao projeto, que tem ainda a participação do ator Paulinho Serra como repórter de rua, chega no ano em que ele completa dez anos de carreira na televisão e quase um de Rede Globo.
— Eu topei de cara o convite. Nem sabia muito como ia me inserir nesse contexto, mas aceitei. Adoro desafios. Quero ser um cara plural. O projeto não é meu, mas minha participação tem meu DNA. A Globo tem permitido que eu seja quem sou — comemora ele, acrescentando: — Nesses anos de carreira, meus projetos se concretizaram e me surpreenderam. O que eu mais gosto em mim é que tenho perfil, não sou um tapa-buraco.
Empolgado com o bom momento profissional, ele, que se mudou de São Paulo para o Rio por conta do “BBB 17”, já planeja os próximos passos.
— Quero muito ter um programa voltado para os jovens, um talk-show como o “Altas horas”. Penso em fazer novela também, desde que não seja de época. Já é difícil decorar falas com diálogos contemporâneos, imagina em segunda pessoa, com palavras rebuscadas — diverte-se ele, que namora a RP Adriana Fernandez há um ano.
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